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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A rapariga de olhos azuis

Azuis
Como o mar
Os olhos dela são
Sobre a nossa existência,
me faz questionar.

Azuis os dela,
Castanhos os meus
Como a terra e o mar
Se hão de encontrar.

Chorar de saudade
Chorar de empatia
Só me hei de lembrar
Da sua companhia.

O tempo passa
Mas a minha dor não
Esperando a sua vinda
debaixo de um velho chorão


Gonçalo Lourenço Pinto

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