Desde 29 de Junho de 2012

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Maior Bem - Florbela Espanca


O Maior Bem

Este querer-te bem sem me quereres,
Este sofrer por ti constantemente,
Andar atrás de ti sem tu me veres
Faria piedade a toda a gente.

Mesmo a beijar-me a tua boca mente...
Quantos sangrentos beijos de mulheres
Pousa na minha a tua boca ardente,
E quanto engano nos seus vãos dizeres!...

Mas que me importa a mim que me não queiras,
Se esta pena, esta dor, estas canseiras,
Este mísero pungir, árduo e profundo,

Do teu frio desamor, dos teus desdéns,
É, na vida, o mais alto dos meus bens?
É tudo quanto eu tenho neste mundo?


Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"

Berlim / Alemanha


Vou falar-vos duma cidade
muito bela e importante,
o orgulho dos alemães
uma cidade confortante.

A capital da Alemanha
A capital da riqueza
A bela cidade de Berlim
A cidade da nobreza.


                                          Miguel Lourenço Pinto

Porto / Portugal


O Porto é uma cidade
No Norte de Portugal
As pessoas são simpáticas
Não levam nada a mal.

Uma cidade importante
Muito única, muito bela,
As paisagens autênticas
E as luzes parecem uma vela.

É a capital do Norte
E a do sul Lisboa
Todas as cidades são belas
Mas o Porto é mesmo boa.

                                      
                                            Miguel Lourenço Pinto

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Verão

Há jogos e férias
Na época do Verão
Esta calor em todo lado
É uma bela estação!

Vamos passear
E estamos com os amigos
Com a família
Com os conhecidos novos e antigos.

                                         
                                             Miguel Lourenço Pinto

Primavera

A Primavera é uma estação
Que toda a gente adora
As paisagens floridas
As vão todas para lá para fora.

O único problema
São as alergias
Tirando isso
Sente-se no ar muitas energias.


                                              Miguel Lourenço Pinto

Outono

O Outono é uma estação
Muito divertida
Deitarmo-nos nas folhas
Todas partidas.

As folhas coloridas
Formam um manto no chão,
As aulas começam
Levamos a mochila na mão.


                                           Miguel Lourenço Pinto

Inverno


O Inverno é uma estação
Que muita gente não gosta,
Mas é muito relaxante
Até comemos leitinho com uma tosta.

Ver televisão
Ao pé da lareira quentinha,
Quem é que não gosta?
Enquanto a mãe cozinha.

O único problema
São os deveres,
Temos de os fazer
Até á manhã, só para veres!

         
                                          Miguel Lourenço Pinto

Nova Iorque/ América


Vou-vos falar de uma cidade
Muito conhecida,
Fica no Litoral da América
Que é uma boa cidade não há dúvida!

No dia 11/09/2001
Foi quando Nova Iorque chorou,
A população demaiava,
Enquanto as Torres Gémeas desabavam.


                                                         Miguel Lourenço Pinto

Biografia de Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões.
Por ter sido educado na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu perfeitamente o inglês, língua em que escreveu poesia e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras inglesas para português e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para inglês.
Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.

Biografia de Florbela Espanca

             


              Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.

              Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.
              Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa.
               Em 1903, aos sete anos, faz seu primeiro poema, A Vida e a Morte. Desde o início é muito clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.
Em 1908 Antônia Conceição, mãe de Florbela, falece. Florbela então ingressa no Liceu de Évora, onde permanece até 1912, fazendo com que a família se desloque para essa cidade. Foi uma das primeiras mulheres a ingressar no curso secundário, fato que não era visto com bons olhos pela sociedade e pelos professores do Liceu. No ano seguinte casa-se no dia de seus 19 anos com Alberto Moutinho, colega de estudos.
                O casal mora em Redondo até 1915, quando regressa à Évora devido a dificuldades financeiras. Eles passam a morar na casa de João Maria Espanca. Sob o olhar complacente de Florbela ele convive abertamente com uma empregada, divorciando-se da esposa em 1921 para casar-se com Henriqueta de Almeida, a então empregada.
                Voltando a Redondo em 1916, Florbela reúne uma seleção de sua produção poética de 1915 e inaugura o projeto Trocando Olhares, coletânea de 88 poemas e três contos. O caderno que deu origem ao projeto encontra-se na Biblioteca Nacional de Lisboa, contendo uma profusão de poemas, rabiscos e anotações que seriam mais tarde ponto de partida para duas antologias, onde os poemas já devidamente esclarecidos e emendados comporão o Livro de Mágoas e o Livro de Soror Saudade
                Regressando a Évora em 1917 a poetisa completa o 11º ano do Curso Complementar de Letras, e logo após ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após um aborto involuntário, se muda para Quelfes, onde apresenta os primeiros sinais sérios de neurose. Seu casamento se desfaz pouco depois.
                Em junho de 1919 sai o Livro de Mágoas, que apesar da poetisa não ser tão famosa faz bastante sucesso, esgotando-se rapidamente. No mesmo ano passa a viver com Antônio Guimarães, casando-se com ele em 1921. Logo depois Florbela passa a trabalhar em um novo projeto que a princípio se chamaria Livro do Nosso Amor ou Claustro de Quimeras. Por fim, torna-se o Livro de Soror Saudade, publicado em janeiro de 1923.
                Após mais um aborto separa-se pela segunda vez, o que faz com que sua família deixe de falar com ela. Essa situação a abalou muito. O ex-marido abriu mais tarde em Lisboa uma agência, “Recortes”, que enviava para os respectivos autores qualquer nota ou artigo sobre ele. O espólio pessoal de Antônio Guimarães reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981, ano do falecimento do ex-marido. Ao todo são 133 recortes.
                Em 1925 Florbela casa-se com Mário Lage no civil e no religioso e passa a morar com ele, inicialmente em Esmoriz e depois na casa dos pais de Lage em Matosinhos, no Porto.
                Passa a colaborar no D. Nuno em Vila Viçosa, no ano de 1927, com os poemas que comporão o Charneca em Flor. Em carta ao diretor do D. Nuno fala da conclusão de Charneca em Flor, e fala também da preparação de um livro de contos, provavelmente O Dominó Preto.
                No mesmo ano Apeles, irmão de Florbela, falece em um trágico acidente, fato esse que abalou demais a poetisa. Ela aferra-se à produção de As Máscaras do Destino, dedicando ao irmão. Mas então Florbela nunca mais será a mesma, sua doença se agrava bastante após o ocorrido.
                Começa a escrever seu Diário de Último Ano em 1930. Passa a colaborar nas revistas Portugal Feminino e Civilização, trava também conhecimento com Guido Batelli, que se oferece para publicar Charneca em Flor. Florbela então revê em Matosinhos as provas do livro, depois de tentar o suicídio, período em que a neurose se agrava e é diagnosticado um edema pulmonar.
                Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero”.

Washinton DC/ América

A capital da América
Washigton DC é,
Cheia de monumentos
A contar com a Sé.

Em Washigton DC
Vive o presidente
Mas nas outras casas
Pelo menos um presidente.


                                           Miguel Lourenço Pinto

A rapariga de olhos azuis

Azuis
Como o mar
Os olhos dela são
Sobre a nossa existência,
me faz questionar.

Azuis os dela,
Castanhos os meus
Como a terra e o mar
Se hão de encontrar.

Chorar de saudade
Chorar de empatia
Só me hei de lembrar
Da sua companhia.

O tempo passa
Mas a minha dor não
Esperando a sua vinda
debaixo de um velho chorão


Gonçalo Lourenço Pinto

segunda-feira, 23 de julho de 2012

As estações do ano

A melhor época é o Verão, embora as outras também sejam boas.
Por isso é que estou a fazer um poema para cada estação. Clique no linke ouça a bela música sobre as estações do ano. Vão gostar.

http://www.youtube.com/watch?v=4Z5yTtwMeyM

sábado, 21 de julho de 2012

Obrigado por vir a este blog

             Quero agradecer a todas as pessoas que estão a visitar este blog, pois estão a fazer com que tenha mais esperança, á cerca deste blog. Quando o criei pensei em todas as pessoas que gostam de poemas e também nos professores. Graças a você este blog está a desenvolver-se. Obrigado.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Bem-vindos ao mundo dos poemas
Aqui tudo irá encontrar
Poemas e lengalengas
Os melhores para o seu bem estar.
Bem-vindo ao mundo dos poemas.
Aqui vai encontrar todo o tipo de poemas